quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Rescaldo de Mondim de bastos


É chegado o dia 22, dia de visita às terras de Mondim de Basto. Tal como se previa estava bom tempo mas um frio dos diabos!
Próximo da hora prevista e no ponto de encontro marcado, la estavam quase todos prontos para iniciar a viagem com destino à região do Ave. Após alguma confusão a carregar todas as tralhas para dentro da carrinha dos ditos “Ciganos”, lá se resolveram os mal entendidos e à hora marcada, 7h30, deu-se inicio à viagem.
Entretando alguém se lembra que faltava um dos Mabecos! - Hey... e o MPirata!? Contudo, como dias antes tinha dito que ia de carro, pensamos que tinha partido directo para lá! Escusado será dizer que minutos depois o telemóvel toca. Quem era? O Mpirata! eh eh
Pois é, tinha acabado de chegar ao ponto de encontro, mas uns minutos mais tarde!
Como nestas coisas ninguém fica para trás, aguentaram-se os “cavalos” e aguardamos pelo amigo na estação de serviço da A3. Pouco depois, estavam TODOS prontos e continuamos a nossa viagem.
Ao fim de cerca de 90km de viagem na companhia dos caríssimos amigos destas andanças, todos eles ansiosos por dar inicio ao passeio épico daquele dia, chegamos ao ponto de encontro em Mondim de Basto. À nossa espera estavam o Prof. Duarte e os seus dois amigos, naturais daquela magnifica terra, que nos acompanharam durante esta aventura e aos quais deixamos o nosso muito obrigado.

Por volta das 9h30, hora prevista para a partida, deu-se o inicio da tão esperada jornada. O arranque em estrada de asfalto foi calmo e pacifico e após pouco tempo, lá estávamos nós a estrear os trilhos de Mondim!
Guiados pelo prof. Duarte lá seguiamos encosta acima com destino às tão famosas Fisgas de Ermelo.
Pouco antes de Paradança, haviam duas opções, seguir à direita e contornar um pouco ao monte ou então SUBIR em linha recta e cortar caminho! Escusado será dizer que alguém teve a infeliz ideia de seguir a direito! Quem terá sido?!?!
Enquanto uns esperavam no cimo da encosta outros simulavam correntes partidas, conseguindo desta forma pretexto para demorarem mais tempo a subir! O Dentuças que se acuse!
Continuando a viagem rumo às Fisgas, dá-se o primeiro incidente do dia, um quadro partido e sem esforço aparente! Logo um TOMAC. Será que isto que acontece quando se têm travões a mais?! Ou será que foi uma desculpa para só fazer 8.6km?! Humm fica aqui o mistério!
Felizmente ninguém se magoou. Continuamos a nossa viagem, lamentavelmente, sem a companhia do amigo Stuby.
Ao fim de alguns quilómetros estávamos nós próximos das Fisgas de Ermelo, junto à capela, e o vento infernal começou a aumentar ainda mais de intensidade. Uns aguardavam atrás da capela de forma a anemizar o efeito do vento, aproveitando para reabastecer as reservas, outros tentavam manter-se em pé tais eram as rajadas de vento. E outros artistas aproveitavam para tirar fotografias! (Mas só depois do vento ter amainado!)
O vento era tão incerto que por vezes obrigava-nos atravessar a estrada de um lado ao outro! Numa ou outra subida até que era vantajoso, contudo a maior parte das vezes as rajadas eram laterais e as subidas tornavam-se martírios!
Continua-mos a nossa viagem encosta acima rumo a Piolelo.
Enquanto uns aproveitavam para quebrar o gelo outros olhavam ansiosos para aqueles animaizinhos (vacas, cabras e galinhas), que por ali passeavam, pensando que seriam tão apetitosos se estivessem deitados no prato! O MArtilheiro estava ansioso para pegar numa daquelas galinhas e esconde-la debaixo do casaco! (mais tarde podia ter dado jeito!)
Atravessamos Piodelo, Bobal e Covelo quase sempre por trilhos, alguns deles estavam um pouco perigosos devido ao gelo acumulado. Os pneus mal se seguravam em cima daqueles mantos brancos por entre as pedras.
Após atravessar a Aldeia Covelo, demos de caras com um descida em asfalto com alguma inclinação. Nessa altura todos se lembraram do mesmo, toca a acelerar! Atingimos velocidades acima dos 60km/h, o problema foi o vento! Dois dos amigos saíram a direito numa das curvas, um deles partiu o capacete, outro partiu um portão de madeira e bateu num muro de pedra que o amparou de cair ravina abaixo! Apesar dos azares foram só danos materiais e não se magoaram muito.

Nessa altura já se fazia tarde, já eram quase 15 horas e ainda faltavam percorrer mais de 20km em direcção à Sr da Graça. Os dois amigos que sofreram o acidente ainda não estavam recuperados, outros já estavam bastante cansados e com fome e alguns deles estavam ansiosos por chegar ao cimo do Monte Farinha e erguer a bicicleta para a foto! (Grande MArtilheiro isso é que é pujança, sempre à frente!)
Ficou então decidido que parte do grupo continuava a descida até Mondim de Basto por estrada na companhia do amigo Marco (mondinense) e os restantes seguiam até à Sr da Graça com o Prof. Duarte.
Como seria de esperar os Mabecos presentes seguiram rumo à Sr da Graça!
A viagem por entre aqueles montes foi pacifica, o trilho era largo e pouco danificado, haviam cavalos selvagens e paisagens fantásticas para apreciar. Contudo o vento, o frio e o gelo não faltaram!
Havia de tudo, até um Mabeco com uma “arma” branca a ameaçar os pobres ciclistas!
Já próximo da Sr. da Graça a inclinação do trilho começou a aumentar e a dificuldade a surgir, nessa altura as forças já não eram muitas, contudo a ambição de alcançar aquela colina era sem dúvida suficiente para continuar.

Finalmente à vista, o tão esperado santuário! Agora só faltava mesmo escalar aquele último quilometro e estava feito. (pensava-mos nós!)
Nessa altura a fome era mesmo muita e qualquer esforço que fosse era pedir de mais. Aquele pedaço de estrada foi duro e para ajudar a festa o vento não deu tréguas, mas por fim os 9 bravos chegaram ao seu destino!

A partir daqui foi sempre a descer, supostamente seria a parte mais fácil, mas na opinião geral foi uma das piores! O vento e frio foram muito maus! (Agora é que a galinha dava jeito junto ao peito!)
Enfim, após 7h15, chegamos gelados mas chegamos ao fim!
Quando chegamos ao ponto de encontro os restantes amigos estavam à nossa espera com um rico “banquete”, pãozinho fresco, um presunto pata nega, coca-cola, tintol, cerveja e água (que ninguém tocou!). Ah e ainda um brinde para cada um! Isto é que é! Obrigado GAJ...
Após um banhinho REFRESCANTE (os GAJ...os gastaram a água quente toda!) fomos para o repasto final. Aí comemos até não poder mais, vitela maronesa e lombo. Humm, mas no final, aquela sobremesa é que estava mesmo mesmo boa!

E assim foi, um dia épico muito bem passado na companhia destes novos amigos. O nosso muito obrigado a todos...

Aqui as fotos desse momento



Mais algumas....



As fotos do nosso amigo marco :)

1 comentário:

  1. sim senhor grandes mabecos.
    foi mesmo um passeio para mais tarde recordar....

    é sempre bemvinda a vossa companhia.
    grande abraço.

    pedro30

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